Para definir saúde mental não basta recorrer à ausência de sintomas de doença mental.
É necessário considerar a existência mais ou menos activa e adaptativa de capacidades para enfrentar a vida: adaptação ao trabalho, relações afectivas estáveis e duradouras, resiliência, inteligência emocional, sensação de bem-estar e serenidade, sentido de identidade, capacidade de gerir conflitos, maturidade, autonomia, capacidade para estar só, etc.
O facto de vivenciarmos emoções negativas não significa ausência de saúde mental. A saúde mental é quantitativa e não qualitativa, ou seja, não é propriamente a existência de determinada emoção ou pensamento que é patológico. O que pode levantar questões sobre a saúde mental é se determinada emoção ou pensamento é desadequada ou desproporcional à circunstância da pessoa.